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O CASO GONÇALO: ENCONTRO COM NAVE METÁLICA EM MINAS GERAIS

Naquele mundo havia um “sol azulado”, montanhas, casas bonitas, ruas com calçadas, chão de pedras, e era visível uma curiosa fiação aérea sobre o local.
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O dia 12 de novembro de 1986 marcou a descoberta de um importante caso ufológico brasileiro. Naquela data, na casa do doutor Max Berezovsky, dirigente da então Associação de Pesquisas Exológicas (APEX), hoje extinta, hipnotizei o senhor Gonçalo, com 47 anos e sangue A positivo. Uma semana depois o hipnotizei novamente.

Estavam na residência o próprio doutor Berezovsky e sua esposa, o professor de meteorologia da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Junqueira Villela [Consultor da Revista UFO], e a jornalista Adelaide Reis. Gonçalo estava acompanhado de seu chefe, executivo de uma importante empresa multinacional, de quem era motorista. Nas duas ocasiões, como de costume, o doutor Berezovsky participou das hipnoses.
 
Em transe, Gonçalo contou que, em dezembro de 1958, quando tinha 19 anos, dirigia um caminhão Chevrolet, ano 1957, no qual tinha saído do Rio de Janeiro às 15h30 em direção à Barbacena (MG). Logo após passar por Santos Dumont (MG), entre 22h30 e 23h00, a estrada ficou repentinamente muito escura. 


E ao transpor por um viaduto, viu uma luz que voava em sua direção. O caminhão, carregando arroz, feijão, óleo, querosene e outras mercadorias, perdeu velocidade e Gonçalo o conduziu para o acostamento, no qual ainda rodou cerca de 50 m na esperança de prosseguir a viagem.
 
 Noite no acostamento
 
Imediatamente depois, e sem saber como, acordou embaixo do veículo. Já eram 05h00 do dia seguinte — jamais um motorista responsável como ele dormiria na beira de uma estrada sob um caminhão carregado, ainda mais por estar em uma ladeira e já próximo de seu destino. 


Seu caminhão e o de Barbosa, seu colega de estrada, passaram toda a noite no acostamento, mas felizmente não foram roubados. Quando abriu a porta, Gonçalo vomitou no estribo e ficou com um gosto ruim na boca, fato esse que se lembrou somente após a primeira hipnose, quando vomitou novamente com o mesmo sabor. Isso 28 anos depois. Essa é uma enorme curiosidade entre os estudiosos das possibilidades da hipnose regressiva.
 
Gonçalo descrever em transe ter entrado atordoado no caminhão e seguir viagem, chegando ao seu destino pela manhã seguinte, muito preocupado com o que seu patrão pudesse estar pensando quanto à demora. 


Contou a ele o avistamento da luz voadora em rota de colisão e tanto o patrão como seu filho disseram que quem ouvisse tal história iria achá-lo louco ou bêbado. Nos dias seguintes, Gonçalo continuou a sentir-se meio atordoado. Caracterizava-se ali a existência de uma amnésia de seis horas, ou mais. O famoso tempo perdido ou missing time.
 

As hipnoses de Gonçalo

 
Dei início à hipnose com o abduzido, que transcorreu com rapidez. Foram feitas gravações em vídeo e em fita cassete. Gonçalo falava muito baixo, quase inaudível. Em transe ele fez vários desenhos de grande simplicidade, apesar de ter sido usada a técnica de decalcar fotos imaginárias.


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http://www.ufo.com.br/artigos/o-caso-goncalo-encontro-com-nave-metalica-em-minas-gerais