A teoria da correlação de Orion já se tornou um clássico desde o surgimento do livro "O Mistério de Orion", escrito por Robert Bauval e Graham Hancock em meados dos anos 90.
Ao contrário de outras pirâmides como as de Saqqara, não existem inscrições nas pirâmides de Gizé. Na opinião de Buaval, isso é uma anomalia e apresenta um desafio para entender o objetivo do Complexo da Pirâmide de Gizé.
Assim, uma das ferramentas disponíveis para nos ajudar a entender o objetivo do Complexo da Pirâmide de Gizé são as inscrições encontradas em outras pirâmides que explicam o objetivo da estrutura da pirâmide.
Os Textos da Pirâmide pintam um retrato do que foi chamado de "Religião das Estrelas" egípcia.
Simplificando, o cerne das crenças religiosas do Egito antigo era o conceito da jornada espiritual do faraó ressuscitado até a Constelação de Órion, para encontrar-se com os ancestrais depois de concluir sua permanência no submundo ou Duat.
Do ponto de vista de Buaval, é o destino final do faraó na Constelação de Órion, de acordo com os textos da pirâmide, que podemos entender o propósito do complexo da pirâmide de Gizé.
Existem três razões principais para conectar o complexo da pirâmide de Gizé à idéia de suporte à constelação de Orion de que as pirâmides de Gizé são uma réplica das 3 estrelas que compõem o cinturão de Órion.
Além disso, a menor pirâmide das 3 que compõem o Complexo de Gizé está desalinhada de maneira a coincidir com o arranjo das 3 estrelas que compõem a Constelação de Orion.
Buaval também questiona se é mera coincidência que o Complexo da Pirâmide de Gizé e a Esfinge tenham sido alinhados com o Cinturão de Órion em 10, 450 a. C.
Por último, mas não menos importante, há a questão das pirâmides inexplicáveis, que todas coincidem na direção de Órion.
Em geral, esse conjunto de coincidências sugere que o Complexo das Pirâmides foi construído como um Portal de Projeção da Alma do Faraó para a casa dos Ancestrais na Constelação de Órion, conforme indicado nos Textos Religiosos Egípcios mais antigos encontrados em A pirâmide em Saqqara.
Nesta base, pareceria mais plausível considerar as Pirâmides como uma réplica funcional da Casa Ancestral do Faraó nas 3 estrelas do cinturão de Órion, em vez de um símbolo destinado apenas a celebrar a Majestade Imperial do Faraó.
A arqueologia convencional não aceita a conexão Orion, e os argumentos contra ela incluem a sugestão de que as pirâmides estão realmente alinhadas e não estão desalinhadas para refletir as 3 estrelas do Cinturão de Órion, como sugere Buaval.
No entanto, em "O mistério de Órion", somos apresentados a uma interpretação alternativa que parece unir pontas soltas de maneiras que a visão dominante não. O que você acha? Assista ao vídeo a seguir e deixe seu comentário abaixo.
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